sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

One Shot - Mistletoe

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Kristin Broonk’s Pov.

As ruas de New York estavam cobertas por neve, algumas pessoas ainda enfeitavam sua casa, algumas casas já estavam todas enfeitadas e lindas.
Crianças brincavam na neve, faziam bonecos e anjinhos, vendo assim a vida até parecia perfeita não?
Eu gostava muito dessa época, inverno, neve por todos os lados e as pessoas esperando o natal.
Natal não era muito minha data favorita, faz exatamente 3 anos que não comemoramos o natal. Minha mãe trabalha o dia inteiro e desde que meu pai morreu em um acidente de carro, ela nunca mais quis comemorar nenhuma data, sempre antes da meia noite ela apaga todas as luzes da casa e nós vamos dormi.
Acordei cedo e fiz minha higiene, me agasalhei bem, afinal, estava muito frio, coloquei minhas botas e uma touca, peguei minha carteira e desci, minha mãe não estava na cozinha, provavelmente ela já tinha ido trabalhar, peguei meu cachecol em cima do sofá e enrolei ele em meu pescoço. Sai de casa e caminhei pelas ruas geladas e cobertas de neve.
Fui até o Starbucks, pedi um cappuccino e me sentei em uma mesa, fiquei observando em volta, as lojas estavam enfeitas e vendiam muitos presentes, me lembro de quando eu era pequena e ficava eufórica pra ganhar o meu.
Percebi que um garoto se aproximava da minha mesa, encarei ele e vi que era um lindo garoto, ele tinha olhos cor de mel, seus cabelos tinham fios dourados, ele tinha um rosto que parecia ser esculpido pelas mãos de um anjo, ele também tomava um cappuccino, ele abriu um lindo sorriso, revelando seus dentes brancos, automaticamente eu abri um sorriso e ele se aproximou de mim.

- Posso me sentar aqui e te fazer companhia? – perguntou gentilmente
- Claro – respondi sorrindo.

Ele se sentou e eu pude olhar melhor em seus olhos, eles me chamam muito a atenção, eram lindos e chamativos.

- Me chamo Justin – me estendeu a mão e eu apertei
- Sou Kristin – sorri
- Belo nome – elogiou-me
- Obrigado – agradeci – Justin também é um belo nome.
- Mas então, o que uma garota linda como você faz aqui, sozinha? – perguntou.
- Achei que estava bem claro – disse rindo – estou tomando café
- Disso eu sei, mas é véspera de natal, geralmente as pessoas estão junto de seus familiares, comemorando – disse ele gesticulando com as mãos.
- Eu sei, mas a muito tempo eu não comemoro, então eu prefiro caminhar e refletir sobre a vida  - disse sorrindo fraco.
- Porque você não comemora? – perguntou curioso – Achei que tudo mundo gostasse do natal.
- E eu gostava – disse brincando com a tampa do meu café – mas a 3 anos eu deixei de gostar e o natal passou a ser somente mais uma data na minha vida. – disse e acabei derramando todo o café no chão – A meu Deus – exclamei decepcionada – como eu sou desastrada.

Agora nesse momento meu cappuccino estava todo no chão, eu me sentia uma tonta e muito desastrada, ele deve estar pensando que sou uma idiota.

- Não se preocupe, eu pego outro pra você – disse ele gentil
- Não precisa, obrigada.
- Eu já iria pegar outro pra mim, então não custa ser gentil com você – disse sorrindo – já volto, me espere – assenti sorrindo

Ele se levantou e entrou novamente no Starbucks, olhei para a mesa da frente e nela tinha um casal sentado, eles trocavam carinhos e estavam de mãos dadas. Eu sempre sonhei em ter um namorado que me tratasse bem, me fizesse carinho, alguém em que eu poderia confiar, mas acho que isso estava bem longe da realidade. Assumo que eu enxerguei esse cara no Justin, ele me tratou bem, esta sendo gentil, é o primeiro garoto a fazer isso comigo. Sorri fraco afastando esses pensamentos de mim, olhei para o lado e Justin vinha com dois cappuccinos na mão, ele se sentou e colocou um cappuccino na minha frente e deu um gole no outro.

- Obrigada – disse sorrindo em agradecimento
- Não foi nada – ele respondeu dando seu melhor sorriso.
- Mas então, e você? – perguntei – não deveria estar com sua família?
- Sim – ele respondeu – eu deveria, mas não estou, eu acho que tudo esta dando errado pra mim, não tenho motivos para comemorar o natal.
- Porque? – perguntei curiosa – aconteceu algo?
- Faz 3 meses que eu terminei um namoro de 1 ano, na verdade ela terminou comigo – se corrigiu – eu a amava muito, mas eu vi que ela já esta com outro, eu acho que não signifiquei nada pra ela, eu sou um lixo.
- Não fale assim Justin – tentei consolar – você tem que agradecer pela vida que tem, o fim de um namoro não é o fim da vida - disse – tem pessoas que tem problemas maiores que os seus, mas elas encaram a vida sorrindo e não deixam os problemas abalar.
- Quem tem um problema maior que o meu? – perguntou – você tem um problema maior que o meu?
- Pode acreditar que eu tenho Justin – disse baixo – mas nem por isso estou me praguejando ou desistindo de viver.
- Desculpe – pediu – pode me contar o que acontece na sua vida?
- Meu pai morreu a 3 anos em um acidente de carro, foi horrível, eu ainda me lembro como se fosse ontem – Justin me olhava apreensivo – ligaram em casa, era uma sexta-feira a noite, disseram que meu pai tinha se envolvido em um acidente com um caminhão, eu e minha mãe fomos no hospital, mas fomos avisadas que ele já tinha entrado em óbito, foi horrível, depois desse dia minha mãe ficou diferente – abaixei a cabeça lembrando – ela ficou mais fria,  quase não a vejo e desde que meu pai morreu, nós não comemoramos o natal, sempre antes da meia noite nós já estamos dormindo – suspirei encerrando a historia.
- Eu sinto muito – ele disse segurando minha mão – vamos esquecer isso, vamos mudar de assunto – assenti sorrindo – então, o que você gosta de fazer?
- Eu passo a maior parte do tempo lendo
- Serio? – ele perguntou e eu assenti – isso é incrível, o que você gosta de ler?
- Eu já li muitos livros, mas eu adorei ler The last song – respondi
- E do que ele fala? – Perguntou.
- é de romance, você deveria ler, é legal.
- Ok, eu não sou muito de ler mas vou seguir seu conselho – ele disse rindo.

E quando ele iria abrir a boca para dizer algo, uma garota loira se sentou na nossa mesa e começou a conversar com ele, ela dizia algo em seu ouvido e ele ria, eu estava ficando de lado ali e isso já era de se esperar, ela era 10 vezes mais bonita que eu, eles disseram algo e ela se levantou e saiu. Um floco de neve caiu no cabelo dele e eu ri e passei a mão no mesmo, fazendo ele derreter.

- Ei – ele exclamou – você derreteu um floco de neve no meu cabelo – disse rindo.
- Vai, foi legal – disse rindo e me divertindo com a situação, fazia tempos que eu não ria assim.
- Vamos dar uma volta? – perguntou – a cidade esta linda, tem muitas coisas legais, poderíamos aproveitar um pouco – sugeriu.
- Ok, talvez seja mesmo divertido.

Me levantei e joguei o copo de cappuccino vazio no lixo, Justin fez o mesmo com o dele, começamos a caminhar, senti a mão dele na minha e ele entrelaçou nossos dedos, olhei para nossas mãos e sorri, apertei a mão dele devagar e ele olhou pra mim sorrindo. Começamos a caminhar de mãos dadas, estava nevando e os flocos de neve não paravam de cair, deixando tudo mais lindo.
Nas ruas tinham algumas barracas vendendo coisas natalinas, tinha homens fantasiados de Papai Noel, crianças correndo, casais namorando, tudo estava perfeito. Justin apontava para algumas coisas e dizia algo, me fazendo rir.
Paramos em uma barraca onde vendia perfumes, pegamos um na mão e eu espirrei ele em meu pulso, cheirei e ele tinha um cheio agradável, não muito doce e nem muito fraco, era ideal, levantei meu pulso e Justin cheirou.

- É muito bom esse cheio – ele disse sorrindo
- Concordo – respondi

Caminhamos mais e avistamos uma cabine de fotos, os casais iam ali e tiravam fotos fofas, era lindo. Observei um casal saindo dali e Justin olhou pra mim e olhou na direção que eu olhava, ele sorriu e me puxou pela mão, fomos até a cabine e ele pagou o dono da cabine, ele abriu uma cortina vermelha e ali atrás tinha dois banquinhos, Justin se sentou em um e eu me sentei no outro, o homem fechou a cortina e se posicionou atrás da câmera. Nos posicionamos para a primeira foto, eu coloquei a mão na boca e fiz cara de surpresa, Justin estava com a mão na bochecha fazendo careta, o homem tirou a foto. Nos posicionamos para a outro, colocou a mão na boca, pedindo silencio e o Justin colocou suas mãos em meus ouvindo, tampando os mesmos, o homem tirou a foto. Novamente nos preparamos para a outra foto, na outra o Justin me abraçou e eu abracei ele e inclinamos nosso corpo um pouco pra frente e sorrimos.
 Saímos da cabine e o homem me entregou um marcador de pagina, onde tinha nossas fotos, Justin me abraçou e observamos nossas fotos, tinha ficado lindas.

- Posso ficar com elas ou você quer? – perguntei pra ele.
- Pode ficar, você lê mais do que eu, eu não iria ter onde colocar. – ele disse rindo.

Sorri em forma de agradecimento e guardei o marcador de paginas com nossas fotos na minha sacola. Justin me abraçou de lado pelos ombros e caminhos, paramos em uma barraquinha onde vendia acessórios de tricô, peguei um cachecol na mão e enrolei ele no pescoço do Justin, ele fingiu que estava se enforcando e caímos na risada, ele pegou uma touca, parecida com a do chavez e colocou em mim, ele deu risada e eu fingi que estava brava.
Logo a mesma loira do Starbucks apareceu, ela tocou no ombro dele e ele se virou pra ela, ele abriu um sorriso e eles começaram a conversar, ele mostrou um cachecol pra ela e ela começou a rir, tirei a touca da minha cabeça e coloquei ela novamente na barraca.
Me afastei deles e fui andando em frente, parei em frente a  uma loja onde na vitrine tinha um lindo vestido azul turquesa e um perfume, fiquei observando e depois olhei para o chão, eu não poderia ter ele, afinal, eu nem tenho dinheiro para comprar.
Parei de olhar e fui diretamente para casa, nem fiz questão de me despedir do Justin, afinal, ele estava muito ocupado com aquela garota.
Cheguei em casa e tirei meu casaco e meu cachecol e pendurei eles atrás da porta, subi para o meu quarto e me sentei na cama, peguei o livro que eu estava lendo “Diário de uma paixão”, abri na pagina que eu tinha parado e peguei o marcador de paginas com minhas fotos com o Justin, observei as fotos e sorri lembrando de tudo, coloquei o marcador no livro e fechei ele.
Talvez esse tenha sido o melhor dia da minha vida depois da morte do meu pai, fazia tempo que eu não sorria assim, que eu não me sentia bem assim, hoje eu tive paz, hoje eu pude sorrir sem fazer esforço.
Deixei o livro em cima da cama e sai do quarto descendo as escadas, assim que cheguei na sala avistei uma caixa grande em cima da mesa de centro, eu não me lembro de ter visto essa caixa aqui.
Fui até ela e tirei sua tampa e um laço roxo que tinha, abri ela e tirei um papel que estava em cima, quando olhei, dentro dela tinha o lindo vestido azul turquesa, que eu tinha visto na loja, e colado na tampa da caixa tinha um bilhete.

“Saiu sem se despedir, Ok, eu vi você olhando o vestido, achei que ele ficaria lindo em você, espero ver você vestida nele, te pego as 23:40. Feliz Natal.
                                                            Beijos, Justin Bieber.”

Sorri ao ler aquilo, peguei a caixa e subi as escadas, coloquei ela em cima da cama e fui tomar um banho. Fiz minha higiene e sai do banheiro, coloquei meu pijama e me deitei, fiquei pensando em tudo que aconteceu hoje, eu só poderia estar sonhando, e se for realmente um sonho eu não quero acordar jamais. Acabei pegando no sono.

[...]

Acordei e olhei no relógio, já era 23:15, levantei correndo e fiz minha higiene, sai do banheiro e passei creme para hidratar minha pele, coloquei uma lingerie roxa com pedrinhas brilhosa, coloquei o vestido e um salto preto, deixei meus cabelos soltos caindo por meu ombro, passei uma maquiagem leve e sai do quarto.
Todas as luzes da casa estavam apagadas, provavelmente mamãe já deveria ter chegado e deveria estar dormindo, andei pelos corredores devagar e sem fazer barulho, não queria que ela acordasse e brigasse comigo.
Passei pela sala e peguei meu sobretudo preto e vesti, sai de casa e fechei a porta levemente, quando virei para frente pude ver Justin encostado em seu carro, assim que ele me viu, veio até mim sorrindo e pegou em minha mão, ele beijou ela e me guiou até seu carro, ele abriu a porta pra mim e eu entrei, logo ele fechou a porta e entrou, se sentando em seu lugar e dando partida.

- Onde vamos? – perguntei.
- Hoje vai ter um baile de natal, a gente passou lá pela manhã, mas tinha barraca montadas – sorriu parecendo lembrar – mas agora eles desmontaram tudo e será o baile.
- Deve ser legal – eu disse tentando imaginar.
- E é, muitas pessoas vem pra cá. – ele disse.

Depois de alguns minutos ele estacionou o carro, ele desceu e deu a volta, abriu minha porta e me deu a mão, fechou a porta do carro e entrelaçamos nossas mãos, andamos por ali e já tinha vários casais juntos.
Justin me abraçou por trás e pousou sua mão em minha barriga, coloquei minha mão por cima da dele e acariciei, ele foi me guiando por entre os casais que já estavam dançando ali, ele me puxou para o meio, ele me virou de frente para ele e abraçou minha cintura com seus braços, pousei minhas mãos em volta de seu pescoço, comecei a acariciar sua nuca.
Começamos a dançar lentamente, no ritmo da musica, olhei para o lado e vi a mesma loira de antes, mas ela estava dançando com outro garoto, ela sorriu pra mim e eu balancei a cabeça em comprimento, me virei para o Justin e ele abriu um sorriso enorme, olhamos para o céu sorrindo, cai muitos flocos de neve na gente, em cima de nossas cabeças tinha um visco, Justin sorriu e voltou seu olhar pra mim, ele acariciou minha bochecha com seu polegar, sorri e ele aproximou nossos rosto e selou nossos lábios, era um beijo calmo, lento e cheio de amor, durante o beijo, Justin acariciava minha bochecha com seu polegar.
Nos separamos por falta de ar e ele me abraçou, eu abracei ele bem forte, ele sorriu e colocou seus dedos em meu queixo e levantou meu rosto e me puxou, me dando um selinho demorado.

- Feliz Natal – ele sussurrou ainda próximo aos meus lábios.
- Feliz Natal – desejei sorrindo.

Sonhe, busque, espere... ame e reame ! Deixe sua alma voar alto... Pegue carona com os fogos coloridos. Mentalize seus desejos mais íntimos e acredite: eles também chegarão ao céu. Irão se misturar às estrelas, irão penetrar no Universo e voltarão cheios de energia para tornarem-se reais. Basta você querer de verdade, ter fé e nunca desistir deles!
O Natal era isso, era o amor entre as pessoas, era a compaixão, os corações deveriam estar abertos para o perdão e para o amor. Que vocês estejam prontos para receber o amor, pois nunca sabemos quando ele irá bater em nossa porta.

Feliz Natal !

Então gente, o que acharam?  Decidi fazer uma One Shot de natal... Vou preparar uma para o ano novo. Espero que tenham gostado. Boas festas para todos...... E deixem comentários .. Até mais..

4 comentários:

  1. Perfeito amoor s2s2 continue assim, eu amo suas fics cada vez mais. Amei a mensagem final, isso me inspira! *u*
    @MayaraSouzaw

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  2. awwwwwwwwn vc se baseou no clipe de mistletoe ne? eu amei ednjencjnrjn foi fofo hannah

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